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19 de jun. de 2010

CABELOS DOS JOGADORES



QUEM DISSE QUE CABELO DE JOGADORES NÃO LANÇA MODA ?

Confira ano a ano o que rolou de diferente nas cabeças dos jogadores da seleção

Em 1950, Jair Rosa Pinto usava gel e repartia o cabelo ao meio. Oito anos depois, Pelé apareceu com o corte militar. Mais adiante, o topete de Manga antecedeu o black power de Jairzinho, criticado por João Saldanha por amortecer a bola na hora da cabeçada. Chegou então a década de 80, com Júnior imitando o artilheiro de 70 e Sócrates de faixa na cabeça. Os anos 90, por sua vez, viram o estilo sertanejo de Ricardo Rocha e o cabelo arrepiado de Dunga, mas foi em 2002 a maior revolução: o corte “cascão” de Ronaldo.

- Comecei a reparar nos cabelos dos jogadores na Copa do Mundo de 1998 (na França), porque foi justamente quando comecei a trabalhar como cabeleireiro. De lá para cá, cada vez mais os atletas aparecem com algo novo, principalmente depois que o Ronaldo fez aquele corte no Mundial de 2002 – comentou Gilson Souza, de 30 anos, responsável por cuidar da “cabeça” de Robinho há 13 anos.

No atual elenco da seleção brasileira, aquele que vai tentar o hexacampeonato na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o especialista vê bastante qualidade nos cortes escolhidos pelos comandados de Dunga.

- Os jogadores atualmente são muito vaidosos com esse negócio de cabelo. Normalmente estão sempre bem aparados. A tendência que vejo no momento é o corte moicano. O Luís Fabiano já fez, o Michel Bastos usa assim, o Kleberson também. Eles são muito cuidadosos – acrescentou o cabeleireiro.

A evolução dos cabelos ao longo das Copas do Mundo mostra que os jogadores estão cada vez mais optando por cabelos cheios de estilo do que de volume. Cabelo comprido, por exemplo, está em falta na seleção brasileira. Até porque Ronaldinho Gaúcho, fã do estilo, não foi convocado pelo técnico Dunga.

Os cabelos longos começaram a surgir com força na seleção brasileira em 1974. Marinho Chagas foi um bom exemplo na Copa da Alemanha. Zico, em 78, na Argentina, também adotou pelos mais longos, usando até uma franja bem alinhada. Duas Copas depois, em 1986, no México, Sócrates chamou a atenção.

Mas não tanto pelos cabelos longos, e sim pela faixa que usava na cabeça. O acessório, aliás, gerou polêmica com a Fifa, já que nele havia mensagem política.

Nas últimas edições foi possível ver também algumas carecas, como a de Roberto Carlos em 2002 e 2006. Mas o que mais marcou a moda capilar recentemente foi mesmo o estilo “cascão” de Ronaldo em 2002. A imagem circulou o mundo, especialmente porque o atacante fez dois gols na final da Copa e levou o título.

Fonte EPTV Esportes

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