Platão viu a beleza como o objeto do desejo e uma porta de entrada no transcendental.
São Tomás de Aquino viu a beleza como um atributo do Ser e uma dádiva de Deus.
Mas a beleza também pode ser perigosa, como a de Carmen, perturbante, como a do David de Miguel Ângelo, ou até imoral, como a da música de Strauss quando Salomé beija a boca inerte de João Baptista.
A beleza pode ser consoladora, perturbadora, sagrada ou profana; pode revigorar, atrair, inspirar ou arrepiar.
A beleza poode afetar -nos de inúmeras maneiras, mas nunca a olhamos com indiferença: a beleza exige visibilidade e ela fala -nos diretamente, qual voz de um amigo íntimo.
Se há pessoas indiferentes à beleza é porque são, certamente, incapazes de percebê-la.
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